O Salgueiro usou e abusou das pequenas luzes. Num dos carros, um painel com quatro milhões de lâmpadas, um dos maiores feitos no Brasil, custou R$ 500 mil. Nas fantasias, o destaque foi para a porta-bandeira Gleice Simpatia. Suas 200 lâmpadas de led acendiam por controle-remoto acionado pela coreógrafa dela e do mestre-sala Sidcley, Elizabeth Bejani. Um equipamento nas costas de Gleice e coberto por plumas recebia o sinal. Para que a inovação desse certo, 200 lâmpadas de led acendiam por controle-remoto acionado pela coreógrafa dela e do mestre-sala Sidcley, Elizabeth Bejani. Um equipamento nas costas de Gleice e coberto por plumas recebia o sinal. Para que a inovação desse certo, Elizabeth desfilou atrás da dupla.
A fantasia de Valesca Popozuda tinha leds na cabeça e no sutiã (Foto: Severino Silva / Agência O Dia) |
Elizabeth contou que ensaiou muito para que as lâmpadas funcionassem no momento certo. “Elas não ficaram o tempo todo acesas e ainda acendiam em ritmos diferentes seguindo a coreografia”, explicou. “Na frente dos jurados, chegamos com elas apagadas e acendemos logo depois para dar o impacto do brilho”, revelou Elizabeth.
Outro casal de mestre-sala e porta-bandeira que usou da mesma tecnologia foi Marco Antonio e Giovanna, da Unidos da Tijuca. Neles, os leds acendiam por meio de um botão pregado nas roupas.
Na fantasia de Valesca Popozuda, que também desfilou pelo Salgueiro, tinha lâmpadas no top e no enfeite da cabeça, onde ficava a bateria que as mantinha acesas. As lâmpadas foram pregadas em uma fita com 10 metros de comprimento. Valesca representava o Photoshop. “Ela é maravilhosa e não precisa de Photoshop”, elogiou César Gomes, um dos estilistas que confeccionaram a fantasia.
Destaque de chão da União da Ilha, Rosi Barreto também usou as luzes. “São quatro metros de led nessa fantasia que é ligada em uma bateria programada para durar duas horasNão tem risco de choques”disse Rosi.
PRECURSORA ILUMINADA
Responsável pelos figurinos luminosos de Gaby Amarantos, o estilista Guilherme Rodrigues acredita que o sucesso nacional da cantora pode ter contribuído para a multiplicação das roupas de Carnaval com led. “Há uns dois anos, começaram a aparecer umas peças. Mas este ano foi realmente um estouro”, observa Guilherme.
“Achei muito incrível a porta-bandeira da Unidos da Tijuca. Para acontecer daquela forma, a tecnologia foi especialmente criada para aquilo”, opina. “Além do led na roupa inteira e no tecido que vai receber a fantasia, tinha uma programação para as luzes acenderem e apagarem”, explica ele, sem arriscar um preço. A título de exemplo, o vestido criado pelo estilista que Gaby usou no baile da revista ‘Vogue’ no ano passado, feito em seda com saia de led, custou cerca de R$ 7 mil. “O figurino da porta-bandeira da Tijuca com certeza custou muito mais”, avalia.
Fonte: O Dia
Nenhum comentário:
Postar um comentário